quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A EB1/JI de Teixugueira – Silvares, no Museu Alberto Sampaio

A Capital Europeia da Cultura é uma iniciativa da União Europeia que tem por objetivo a promoção de uma cidade da Europa, por um período de um ano, durante o qual a cidade possui a hipótese de mostrar à Europa, a sua vida e desenvolvimento cultural, permitindo um melhor conhecimento mútuo entre os cidadãos da União Europeia. Guimarães é uma cidade cheia de tradições, monumentos, lendas, artesanato e gastronomia, que testemunham a sua grandeza ao longo dos séculos.”
O Projeto da Escola de Silvares “A Nossa identidade”, assume-se como um documento de trabalho e de planeamento, que define, em função do projeto educativo do Agrupamento, objetivos, formas de organização, programação e avaliação das atividades. Inscreve-se numa perspetiva histórica / cultural de valores e atitudes, pretendendo ser um documento que confira a este estabelecimento de ensino uma personalidade, um cariz próprios e que forneça a todos os elementos da escola um vínculo de cidadania tornando-os elementos civicamente responsáveis e culturalmente ativos.
Como a aprendizagem se centra na motivação do aluno e na aquisição de conhecimentos, a escola de Silvares, realizou no dia 17 de novembro uma visita de estudo ao Museu Alberto Sampaio, para assistirem à apresentação de algumas lendas/histórias que caraterizam esta região: a “Lenda de Santa Catarina da Penha” e “Assim nasceu Guimarães…”. Um espetáculo que trabalhou a mobilidade das silhuetas, jogou com a cumplicidade da luz e transparência da tela, destacando a característica expressionista da imagem. Explorou a imaterialidade e a magia que a sombra remete, aproximando a linguagem, a uma expressão relacionada a sonhos, lendas e histórias. Por isso, é importante buscar no nosso patrimônio cultural a nossa razão de existência, para dar sentido ao teatro de sombras do presente.
Nestes teatrinhos de sombras, explica-se como e onde começou o coração de Guimarães a bater. Viajamos no tempo para falar de lugares, monumentos e personagens históricas ligadas às nossas origens. Procuramos assim, elevar nos alunos o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo conhecimento, pela história e, tentamos fomentar nesta atividade, o pensamento crítico e a reflexão sobre o que se vê, sente, ouve e pensa, dentro de um espaço cultural.
Mais do que um mero conceito presente no dicionário – segundo o Houaiss, tradição “consiste na herança cultural, no legado das crenças e no conjunto de valores morais e espirituais transmitidos de uma geração para outra”-, o ato de um adulto dedicar certo tempo para relatar a uma criança histórias ou fazê-la participar de factos históricos já ocorridos é um estímulo ao desenvolvimento da cidadania, da afetividade e do respeito. Afinal, um indivíduo “sem histórias, da sua História” torna-se alguém vazio no futuro.
Esta atividade procurou conjugar a atividade escolar com a fruição do Museu. Foi por isso, uma visita educativa, dinâmica, participada e divertida! 

EB1/JI de Teixugueira - Silvares, ano letivo 2011/2012










terça-feira, 15 de novembro de 2011

Que susto! É Halloween, em Silvares!

Como muitas outras tradições anglo-saxónicas, o Halloween já não passa despercebido entre nós, embora as suas raízes estejam essencialmente em países como os Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, dando seguimento a antigas celebrações pagãs dos povos celtas.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas, terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício. Esta designação perpetuou-se e a comemoração do Halloween, levada até aos Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim como “dia das bruxas”, dando origem a esta lenda histórica.
As bruxas têm um papel relevante na maioria dos contos infantis: em quase todos eles são as personagens malvadas e daninhas. O certo é que as bruxas encarnam, na literatura oral, tudo o que a imaginação popular não pode explicar. E nestes contos populares, essas forças inexplicáveis e maléficas são sempre derrotadas pelos heróis. Na atualidade, também existem bruxas que são bondosas e ajudam os outros, olham pelas crianças, são afáveis e doces.
Sendo o Halloween uma tradição anglo-saxónica, tem vindo a conquistar, aos poucos, os adultos e as crianças do nosso país. Brincar ao faz de conta no Jardim de Infância, tem o poder de transformar crianças, em pequenas bruxas, monstrinhos … Esta foi uma ocasião para as crianças se divertirem e mostrarem a sua criatividade.

jardim de infância de Silvares








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Silvares comemorou o dia de S. Martinho

O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem consoante as tradições regionais e, ficou associado ao dia de todos os Santos (dia 1 de novembro) e à “Lenda de S. Martinho”.
A lenda conta que São Martinho foi um soldado Romano que viveu no século IV e encontrou por acaso um mendigo em Amiens (França). Como o tempo estava frio e o mendigo sem roupa, Martinho cortou o seu manto, em duas partes e deu uma delas ao mendigo. São Martinho morreu após uma vida cheia de ações de caridade, em 11 de novembro, que coincide com as primeiras castanhas da estação. Daí, talvez, a ligação da lenda do São Martinho com os Magustos.
Aproveitamos assim esta época, para realizar na nossa escola múltiplas atividades relacionadas com o outono, com as castanhas e com o dia de S. Martinho. Foram exploradas histórias, contos, bandas desenhadas e lendas; memorizadas e reproduzidas poesias, lengalengas, trava-línguas, canções..., e ainda, foram realizados jogos, representações, pinturas, ilustrações, tiaras e cartuchos com materiais de desperdício.
Folhas várias, castanhas, ouriços, espigas, pincéis, tintas, cola, plástico e adereços decorativos, foi tudo quanto necessitamos para “construirmos” cartazes relacionados com estes temas.
Como as crianças adoram participar e ajudar os adultos na preparação de variados pratos e sobremesas e, sendo a castanha um fruto da época, tivemos oportunidade também, de realizar uns deliciosos “Biscoitos de castanhas”.
Participar em todas estas atividades e diferenciar as experiências, foram estratégias educativas que dispuseram para um enriquecimento cultural e partilha de saberes.
Como manda a tradição, no dia de S. Martinho não puderam faltar as castanhas quentinhas, a fogueira e muita animação.


                Nesta data celebrada
                Com castanhas e suminho
                Realizamos o Magusto
                Viva! Viva o S. Martinho.                                               

EB1/JI de Teixugueira