terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PEQUENOS CIENTISTAS, EM SILVARES

“Apesar de, em Portugal, a educação pré-escolar não estar incluída na escolaridade obrigatória, ela constitui, atualmente, para além de um contexto privilegiado de socialização, um espaço formal de desenvolvimento onde a criança pode interagir com situações e vivências do seu quotidiano, facilitadoras de aprendizagens no domínio das ciências” (Ministério da Educação).
A sensibilização às ciências – integrada na área do conhecimento -, para além da ligação com o meio próximo envolvente, tenta abranger outros domínios do conhecimento humano, capazes de enquadrar e sistematizar a compreensão do mundo. Enquanto mediadores da ação cabe-nos o papel de criar situações que, promovam a curiosidade e o desejo de saber mais, desenvolvendo uma atitude cientifica e experimental que desperte o interesse das crianças e as ajude a interrogarem-se sobre a realidade, a colocar problemas, a procurar soluções e situações que estimulem a criatividade e a independência num ambiente seguro e cuidado. O papel do docente passa, também, pela promoção de atitudes constantes de procura-resposta e pela construção de um espaço destinado aos materiais e atividades relacionadas com as ciências, um espaço que ajuda a criança a passar do mundo da magia e do imprevisível, para o mundo dos fatos, informações e alegrias de verdadeira descoberta.
Através da observação e realização de experiências relacionadas com fenómenos da vida quotidiana, as crianças do J.I. de Silvares, interiorizaram de forma mais fácil e, por isso mesmo, mais significativa, noções científicas a partir dos quais foram conhecendo e compreendendo melhor as caraterísticas do inverno e da água.
Como elemento fundamental à vida, a água está presente na maioria das atividades do nosso dia-a-dia e fez parte de inúmeras experiências, situações de aprendizagens, de prazer e de brincadeiras, no J.I. de Silvares. A partir de situações do quotidiano as educadoras encontraram pontos de partida pertinentes para uma exploração mais sistematizada dos fenómenos que ocorrem à volta da água. Nas atividades foram explorados conteúdos relacionados com as caraterísticas da água; a sua importância; onde existe; hábitos diários da família no consumo da água… de forma a aprenderem a valorizarem a água e a utilizarem-na de forma adequada; os estados físicos da água; a dissolução de matérias em água; processos de separação de misturas; flutuação de objetos em água; e conservação do seu volume.
Assim, aprendemos que em água salgada o ovo flutua e que em água doce afunda; que o papel, se cair de uma torre não se parte mas na água desfaz-se; na água a maçã flutua e a batata afunda; que a pinha em meios húmidos fecha e em meios secos abre; que o gelo flutua na água líquida e que afunda no álcool etílico; que a água sem sal congela e que com sal não congela; que a passagem da água em estado sólido para líquido chama-se fusão, de líquido para sólido – solidificação -, de líquido para gasoso – vaporização - e de gasoso para líquido – condensação. Descobrimos ainda como se forma a chuva, como transformar água suja em água limpa e como construir um xilofone com copos de água.  
Assumindo-se que, em idade pré-escolar, as crianças estão predispostas para aprendizagens de ciências, coube-nos conceber e dinamizar atividades promotoras de literacia científica, com vista ao desenvolvimento de cidadãos mais competentes nas suas dimensões pessoal, interpessoal, social e profissional.
Fazer descobrir é o único método de ensinar.”
JI de Silvares, janeiro 2012









terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os pequenos REIS MAGOS de Silvares

O dia de Reis, comemorado no dia 6 de janeiro, fecha a época festiva do Natal. Neste dia, festeja-se a chegada dos Reis Magos a Belém, para presentearem o menino Jesus com mirra (resina extraída da árvore do mesmo nome), em sinal de sua humanidade; incenso, para representar a divindade de Jesus; e ouro, em homenagem à sua realeza. Estes Reis Magos eram três sábios astrólogos do Oriente e chamavam-se: Melchior, Gaspar e Baltazar.
A tradição de cantar os Reis, ou as Janeiras, é muito antiga e ainda está muito presente em muitas terras portuguesas. Está nas nossas mãos preservar o que de bom as nossas tradições têm e que fazem com que nos identifiquemos culturalmente com a nossa região e cultura. Assim, o Jardim-de-infância de Silvares celebrou o dia de Reis, dialogando com os seus alunos sobre o significado desta tradição; realizando coroas, com cartolinas, pacotes de leite, cápsulas de café e adereços decorativos; construindo instrumentos musicais com materiais de desperdício; explorando imagens, lendas e histórias referentes ao tema; recolhendo canções tradicionais e cantando os Reis pela comunidade local.  Durante uma semana, ouviram-se crianças a baterem às portas e a cantarem quadras alusivas às festas. As pessoas visitadas responderam com uma palavra ou lembrança de agradecimento, outros cantavam uma quadra, e os grupos avançavam para a casa seguinte.
As crianças participaram com grande entusiasmo e dedicação nesta atividade, tornando-os elementos civicamente responsáveis e culturalmente ativos.
A todos aqueles que nos acolheram e permitiram a plena concretização desta atividade, um bem-haja.

JI de Silvares, janeiro 2012










quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Festa de Natal em Silvares

O ano de 2011 terminou. Dezembro trouxe-nos o Natal, época em que se viveram tempos de festas e de alegria.
As comemorações natalícias fazem parte de uma tradição que simboliza o espírito de solidariedade, do amor incondicional, da compaixão, da fraternidade, do perdão e da paz entre as pessoas. As tradições de uma determinada cultura ou religião têm por objetivo garantir a transmissão de certos conhecimentos e valores de uma geração para outra, permitindo assim que conceitos e vivências possam perpetuar-se através dos séculos. Na vida das crianças as tradições desempenham um papel fundamental no processo de socialização e formação da identidade cultural, moral e afetiva.
Na escola de Silvares, docentes e encarregados de educação juntaram esforços para que tudo corresse bem para as suas crianças, nesta época especial. As salas e a escola ganharam cor, pequenos presentes foram realizados e uma festa de Natal foi preparada, num ambiente de colaboração entre todos os elementos da comunidade educativa.
A Festa de Natal foi um momento de alegria para, pais, crianças e para toda a equipa que trabalhando juntos, nunca esqueceram que realmente importante foi criar oportunidades e atividades viáveis para que as crianças ficassem felizes com o resultado final. Os alunos representaram, cantaram, recitaram poesias, dançaram e receberam os presentes de Natal. Participaram ativamente e com grande entusiasmo em todas as representações. A Magia de Natal adquiriu todo o seu esplendor.
Lembramos a todos, que está nas nossas mãos preservar o que de bom as nossas tradições têm e que fazem com que nos identifiquemos culturalmente com um povo, fazendo com que todos os Natais sejam diferentes, mas o espírito seja só um: PAZ, AMOR e UNIÃO.
“A importância do dar e do receber, de demonstrar felicidade em ambos os atos, do perdoar, do ajudar os com menos sorte que nós, de partilhar, de celebrar em família – tudo isto é algo que pode ser lembrado e praticado no Natal, mas que se devia prolongar pelo ano todo… afinal, todos merecem ser sempre felizes!”

Os docentes da E.B.1/J.I. de Teixugueira – Silvares desejam a todos:
Um próspero Ano Novo!